sábado, 5 de janeiro de 2013

SOMOS VENCEDORES


SOMOS  VENCEDORES


 

Cada um de nós venceu 400 milhões de espermatozoides para chegar ao óvulo.

A megasena tem chance de uma aposta para um milhão e meio.

É o mesmo que ganhar 266 megasena.

Comemoremos.

Tony-poeta

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CONTINUIDADE



CONTINUIDADE



Hoje sou

Pedaço de mim que não conheço,

Continuação

Não recomeço

Porque a vida é assim

No continuo caminhar

Que desconheço

Irei até o fim.


02/01/13

Tony=poeta

congestionamento


CONGESTIONAMENTO


 

Avenida parada

Carro entra no Hipermercado

Saída não anda há horas

Por quê?

Mulher não mija na Avenida....

 

Tony-poeta

CHUVA CAI

CHUVA CAI

Congestionamento buzina
Para passar o tempo.
Tony-poeta

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

Coloque o ano de 2012 na mochila
Não o jogue fora, deixe-o fechado,
Ponha o pé na estrada
Qualquer dúvida do passado
A mochila pode ser consultada.
FELIZ 2013

CONSTATAÇÃO III



A Sociedade evolui conforme a evolução do pensamento de seus habitantes.

 A tarefa do Poder Economico e transformar os novos pensamentos em pensamentos que lhes atendam seus interesses e continuem manipulando a população.

 O Poder Economico é obrigatoriamente contrario a esvolução social.

Pensem nisto!



 Tony-poeta.

O HOMEM QUE FALAVA ERRADO

imagem google

O HOMEM QUE FALAVA ERRADO.


 

 

Aristóteles Carneiro de Oliveira, o Professor Carneiro era considerado um dos maiores eruditos em língua Pátria de seu tempo. Falava um Português impecável, sem erros. Era convidado frequente para mostrar seus conhecimentos e, divulgar seus livros na Televisão.  Acabara de escrever o discurso de posse do novo Governador. Enfim, era respeitado e admirado. Era opinião geral que era imbatível em oratória.

No seu passeio matinal, por orientação médica, foi abordado por um senhor humilde. O fato de este falar errado provocou certa aversão e vontade de se desvencilhar do inoportuno acompanhante.

Mas o humilde senhor falava macio e convincente, foi falando... Falando... Por fim Professor Carneiro chegou à conclusão, que vez ou outra era bom ouvir o falar de gente do povo, poderia usar os exemplos em aulas ou, quem sabe num novo livro.

Severino da Silva, este era o nome do acompanhante, começou a contar sua vida. No seu linguajar popular contou que morava com a mãe demente, a esposa inválida, que sofria da coluna e do coração.

Contou ainda que a situação havia piorado com a prisão do genro, marido da filha e, esta foi morar no pequeno barraco com três filhos. Ele faxineiro, ficou tão preocupado, que não conseguia limpar o pátio da empresa como devia e, foi mandado embora. Estava sem dinheiro para comer e os netos passando fome, fora os remédios que não conseguia comprar.

O professor além de observar os erros de concordância, se comoveu com a situação:

- E como o senhor irá agir, Seu Severino?

O homem mostrou dois papeis que trazia embrulhado em um saquinho plástico de Supermercado.

- Vou vender o terreno que meu pai me deixou. Ele me dizia que era para o futuro, mas não dá para esperar.

- Deixa-me ver.

Eram dois documentos de Cartório, devidamente selados e carimbados: uma escritura e uma transferência de posse. O professor leu-os atentamente. Nenhum erro de acentuação, nenhum erro de Português ou de concordância. Um documento perfeito, portanto válido.

- Quanto o senhor quer pelo terreno, Seu Severino?

- Vale muito, mas diante da dificuldade por dois mil reais eu entrego.

O Banco ficava em frente, atravessaram a rua e fecharam o negócio.

Seu Severino saiu apressado contando o dinheiro, ia comprar leite para os netos, dia ele.

O Professor Aristóteles Carneiro de Oliveira foi para casa muito alegre, com a escritura de seu terreno na Lua.

 

01/01/13

Tony-poeta

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

constatação II


CONSTATAÇÃO II


 

A natureza fez a vida.

A sociedade:

O humano quem a fez!

Tente viver!

 

Tony-poeta

31/12/12

CONSTATAÇÃO I


CONSTATAÇÃO I

 

Este negócio

De pouco comer,

Além de emagrecer

Você pode

Também morrer.

 

31/12/12

Tony-poeta

domingo, 30 de dezembro de 2012

O RAMO DE ARRUDA


O RAMO DE ARRUDA


 

Estava um senhor parado com seu carro na Avenida do Estado, com um ramo de arruda na orelha. Olhava indagativo ao motor do veiculo, até meio agitado.

O trânsito estava lento; na época havia poucos veículos e não chegava a dar congestionamento. Ele olhava preocupado, vez ou outra colocava a mão no galhinho ancorado na orelha, como se este fosse resolver o problema.

O hábito da arruda vinha das benzedeiras, muito comuns na época, um misto de cultura africana com a católica; onde o “passe” era feito borrifando agua com a planta, liquido que era obtido a embebendo em um copo e rezando simultaneamente o Pai Nosso. Nos anos sessenta era difícil achar quem nunca tivesse visitado uma dessas senhoras.

Já o fato de sair com a arruda no carro, mostrava a angústia do motorista. Por certo sabia que o velho veiculo estava sem condições, alguma coisa importante fez com que saísse assim mesmo, e levou o vegetal mágico como proteção.

Hoje teria certamente o carro guinchado, depositado num pátio, com uma pesada cobrança monetária, por dirigir um veiculo sem manutenção, acabaria ficaria sem o carro, dado o tamanho da multa; naquele tempo a história deve ter corrido diferente. Alguém se apiedou, sabendo mecânica ajudou a colocar a velharia em movimento e, depois de não muito tempo, nosso crédulo deve ter continuado a tarefa proposta; coisa que o preocupado homem atribuiu à proteção do galho de arruda.

A solidariedade é inversamente proporcional ao tamanho da população. Hoje não vejo mais ninguém com arruda na orelha.

 

31/12/12

Tony-poeta

 

nossa sociedade




NOSSA SOCIEDADE


 

Nossa sociedade

 

Reino de fantasias

 

Provoca pesadelos

 

Termina em solidão.

 

Tudo construção do homem

 

Da natureza restou apenas instinto.

 

30/12/12

Tony-poeta