domingo, 15 de setembro de 2013

BARBARELLA JÁ ERA!



 

BARBARELLA JÁ ERA!


Em l968 o filme Barbarella, com o símbolo sexual da época: Jane Fonda foi um sucesso. Gerou acaloradas discussões, tanto pela beleza da artista, como pela estranha maneira de realizar a relação sexual, onde o casal encostando as palmas das mãos um no outro, tendo um “estrimilique” e pronto. Sexo e orgasmo realizados
Hoje, não muito tempo depois a ciência avançou, muito rápido diria eu. Hoje já é possível ter filhos sem contato nenhum, graças à inseminação artificial; não há necessidade nem de encostar as palmas das mãos como no filme.
Por outro lado, os romances virtuais com a internet já é uma realidade. Não há necessidade nem da proximidade das pessoas para que se forme um casal.
O filme, em breve, certamente seria no nosso próprio planeta e não em um distante não localizável no espaço. Daria vazão a todo nosso egoísmo e isolamento, bem como a nossa hipocondria: Dois seres virtuais se conheceriam, contariam algumas piadas, e já estariam em relacionamento franco.
Cada um trabalharia em seu próprio domicilio; como já acontece em uma porção de empresas. As paredes seriam de telas de plasma com imagens em tamanho real e sem distorções dos interlocutores e abrangendo o local que cada um se encontra no momento. Cada ser seria isolado, com contatos apenas virtuais. O único contato físico com outras pessoas seria com o pessoal da alimentação, que lhe entregaria pessoalmente o cardápio escolhido de modo virtual e o pessoal da limpeza, composto por aqueles que não se adequaram ciberneticamente e estrategicamente, e não foram expulsos da s cidades, por serem necessários.
O relacionamento virtual, partiria as vias de fato por chips. O homem e a mulher no momento que resolviam realizar o coito; acionariam um dispositivo já programado, que pode ser um brinco ou um anel, e este controlaria o tempo de excitação e de orgasmo, tudo acompanhado de imagens selecionadas pelo internauta, de acordo com o que ele imagina e como os testes sexuais orientam. Não há necessidade nem de se despir, coisa que seria desagradável em frente ao parceiro virtual, a vida se transforma realmente em um jogo de imagens.
Os parceiros iriam ficar em êxtase com a forma moderna de sexo, além de ter o mesmo prazer, não teriam o inconveniente de sentir o corpo suado e fedido do outro, não teriam nenhuma sujeira, bem com estariam isentos de doenças sexualmente transmissíveis e viroses, estes problema de saúde pública pela alta mortalidade em seres isolados.
Caso quisessem deixar descendentes, o homem colocaria um dispositivo para recolher o sêmen, a mulher por vídeo retiraria o óvulo, acompanhada a distancia, sem o absurdo de ser penetrada por mãos estranhas e, o material seria imediatamente levado ao laboratório por um serviçal.
Uma vez a criança estando viável, seria nomeada de modo a não ter homônimos, seria escolhida pelos pais apenas o primeiro nome e levada diretamente ao berçário dos primeiros dias, onde seria educada pelo estado a fim de formar cidadão exemplar.
Com se vê, Barbarella já era! O único problema seriam os viciados em orgasmos, que o Governo teria muitos problemas para tratamento virtual, já que a produção destes doentes seria muito inferior à média exigida pelo capital.
Certamente não verei este novo Mundo.

Tony-poeta
15/09/2013

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