PINGOS
Pingos
no telhado
Batem cadenciado
Choro
tristonho
Que traz
o passado.
A enxurrada
leva
E arremeda
Amores furtivos
Esquivos
Fugidios.
Os olhos
cerram
Encontrando
a poesia
Que doce
num dia
Nasceu e
sorriu
Na cadencia
das aguas
Levando
as mágoas
Nas correntes
do rio.
A chuva
sempre insiste
O amor
sempre persiste.
27/05/14
Tony-poeta
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