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LADAINHA DA SOLIDÃO
Solidão:
Nós a escolhemos.
Se o abandono,
Por qualquer razão,
Nos ataca
Vem de fora, só perpassa,
Vai embora.
Solidão é interna:
Taberna de mesas
vazias,
O copo de traçado,
A recusa de sair.
Não há abandono.
É permanência,
Persistência
No sentir
Na ladainha pequena
Que martela.
Morfética!
Um dia falei:
“Converso com a
solidão”.
Mentira!
Muda e monótona,
Nem alegre, nem
revolta,
Um agoniante repetir
calado.
Não tem verdade...
Nem mentira
Um self que se
encolhe
Se recolhe...
Não quer ficar...
Nem partir
Perambula apenas no
nada.
22/09/2017
Tony-poeta
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