quarta-feira, 8 de maio de 2013

MADRUGADA



 
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MADRUGADA


Avança a negra noite
Breu!
Escura madrugada
Nada se vê
Perdeu-se a imensidão.
Solitário
Olhando para o nada
Palpita o coração...
Como!
Criança abandonada
Procuro
No desalento do escuro
Outro coração
Que bata compassado.
COMO PROCURO!
Que imponha um ritmo...
De cadência!
Para meu coração...
Descompassado.

Fantasmas e fantasias...
Crio!
No breu e o vento cortante...
Apavoram!
Como poeta perdido
No espaço
Lembro um amor...
Choro!
Que venha logo
Novo dia
Para que eu possa correr...
Bailar!
Sem vultos e fantasmas
E volte a poesia.

08/05/13
www.tony-poeta.blogspot.com

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