DESEJANTE
Então veio linda e
vulnerável
Queria ser subjugada,
Com seu olhar afável
Queria ser mulher e ser
amada.
Leoa até então, dura
intocável
Veio hesitante e
libertada,
Sem armas, viva e
irretocável
Na busca certa: ser
amada.
E o urro surdo, como leoa
Do tesão queima firme e
ecoa:
Treme na guerra do
cortejo,
Um beijo ardente corta a
carne
O roçar de corpos já arde
O fogo que queima o
desejo.
01/11/13
Tony-poeta
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