NARCISO.
O que se
ama é na verdade, uma imagem se si mesmo. Freud 1914
“Espelho
meu, espelho meu,
Há alguém
mais belo do que eu”
Só eu
me amo,
Esta é
a vida...
O que
não sou me devassa
Pois em
mim perpassa
A dor
doida
Do estranhamento.
Jogo de
espelhos
Onde me
olho
Mas é
em teus olhos
Que me
acalento.
Se foges:
Como Narciso
Choro
ao relento
A morte
da irmã
Gêmea
amada.
Busco
a fonte
Desesperado
Onde afago
Meu fogo
e meus anseios
Na minha
imagem
Fugindo
E você.
Meu espelho
Abraça-me
Vejo-me
em teus olhos
Para mim
sorrindo
E afogo-me
de amor,
Eterno
desejo.
25/07/14
Tony-poeta
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