domingo, 2 de outubro de 2016

O PODER DA MÍDIA

0 PODER DA MÍDIA
imagem Google

Os votos do Haddad hoje somados com os votos de Erundina e acrescentado de pequena parte das abstenções e nulos, digamos uns dez por cento deles, nos dará uma visão do público não influenciada pela mídia de direita predominante no País.
A movimentação das massas humanas, problema grave desde a Revolução Industrial e Revolução Francesa onde hordas humanas perambulavam pelas ruas das grandes cidades foi profundamente estudada desde o final de 1800 por Gabriel Tarde.
A antropologia e a filosofia, a primeira financiada pela Fundação Ford e a segunda pela fenomenologia de Husserl norteou tanto a esquerda com Sartre e a direita com o liberalismo, permitiram que o manejo do capital [ambas são maneiras de administrar o capital como ressaltou Adorno] tomasse um embate mais acadêmico.
A esquerda amparada pela intelectualidade Europeia principalmente Francesa sempre trabalhou com linhas ideológicas divergentes, quando não antagônicas. Já a direita amparada nas Universidade Americanas e em parte Inglesas atuam em um comando mais homogêneo neste embate que se trava em nossa história recente da democracia recém inventada.
O motor da direita, como aconteceu no Nazismo foi a propaganda; a ponto de o controle deste meio ser aplicado por muitos governos mais radicais, pelos dois lados. A esquerda partiu para oratória, com longos textos inadequados para o mundo atual.
No Brasil os meios de comunicação permaneceram sem nenhuma oposição ou censura. A ideia da esquerda baseava-se que aplicando a justiça social e o combate à miséria por si só seriam suficientes para adesão da população. E assim foi feito.
A direita, visivelmente inferiorizada de início partiu para a velha forma de contestação que vigorava nos feudos e impérios da Idade Média, ou seja, a fraude.  
O atual sistema de governo, nos níveis Municipal, Estadual e Federal induz para a manutenção do poder o financiamento das caras campanhas eleitorais. As tentativas de um financiamento público, que poderiam contornar o problema foram rejeitadas no legislativo e, o aspecto roubo ganhou espaço.
Foi o suficiente para hipertrofiar via imprensa os desvios da esquerda e minimizar os da direita.
Como o ser humano toma atitudes em grupo com um movimento de massas e, lado que se direcionou “perdoa” seus líderes e ataca os adversários pelo mesmo erro, permitiu que se criasse um clima de confronto desigual, já agressivo, apagando todos os feitos do então lado governista.
A direita foi bem-sucedidos em sua estratégia de tomada de poder, no caso rompendo o pacto e usando a força. Criaram um clima de desunião em prejuízo sério para os avanços conseguidos e um forte retrocesso, como vivenciamos agora.
As eleições Municipais em São Paulo, Metrópole que abriga pessoas de todas origens regionais é uma boa amostra da penetração da propaganda num todo e, mostra claramente o número de pessoas “imunes” a máquina de propaganda.
Como a maioria da população é neutra, o caminho a seguir é reconquistar o que falta para uma nova maioria, o que não está tão longe.
A tática agora é bater nos meios de comunicação: por outras mídias [a direita já quer controlar a internet], ampliar os órgãos favoráveis apoiando sua divulgação e, para o a luta política com o adversário, basta apenas demonstrar e pontuar suas falhas em relação ao povo. O assunto roubo já saturou, não deve ser a tônica principal.
Deste modo, desde que consigamos restabelecer
 a democracia desmontada pelo golpe inadmissível, poderemos ter um novo equilíbrio para um pacto favorável ao País.
No momento atual é necessária a prudência e inteligência. A eleição de hoje nos é muito útil como amostra e, ponto de partida para um retorno à Democracia.

02/10/16
Tony-poeta





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