MONOTONIA
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O medo de muita alegria
É a reversão em melancolia.
O riso que corre solto
Pode parar num canto absorto.
O sonho que faz sinfonia
Pode num canto da sala
Aquietar sem pensar em nada.
Se a música tem o silencio
A pausa dos sonhos
É violento pesadelo
Que atordoa e amedronta
E o tudo e o nada
Que vivam em oposição
A alegria que passa
Apenas retorno
Com dor e aflição.
O canto da sala
Nem junta poeira
Se perde no nada
E fere e mata.
11/05/14
Tony-poeta
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