quarta-feira, 8 de novembro de 2017

curruíra 180 a 189

180


Quando cruzam fantasias e palavras,
Faz-se pausa no pensar
E desperta o sonhar

181

Chuva no telhado
Pingos a dedilhar
Doce canção de ninar.

182

A noite foi feita
Para repensar o dia.
Que o amanhã seja alegre.

183

A noite está cansada
Esperava-me e, cheguei atrasado,
Ficou até irritada,
Resolveu me dar castigo
Mandou-me deitar.

184

Os olhos estão pesados
É hora de buscar nos sonhos
O que não se achou no dia.

185

Nas noites de chuva
Sonhos:
- Que nem os aviões,
Bailam no céu estrelado
Por sobre as nuvens.

186

Pode ser que a noite traga
Vampiros e fantasmas.
Não tem importância,
Meus sonhos são nas estrelas.

187

Quando os olhos criam areia,
Marejam sem querer chorar
É sinal que o senhor dos sonhos
Quer a jornada comandar.

188

Vento sopra o baixo tuba
Veneziana dá o compasso
Relaxo no camarote dos sonhos.

189

A lua lumia de prata meu quarto
Parece a lua de Catulo.
Aproveitando, a melodia,
Toca em minha mente,
Vou dormir

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