No fundo
Sou duvidador do mundo.
Minha arte é duvidar
Se a vida é superfície
O ser profundo não pode falar...
Só contestar.
Se o passado me amarra
É o presente o mundo onírico
O futuro se desgarra
Não obedece artifícios
Pois, o presente não embala
As fantasias do frontispício
Que minha mente avassala
Com ares sapientes... mas indecisos.
Sou o sonho que flutua
Discordando do sonhar...
Já que as velas que amarrei
Não impedem o velejar
Trazem mascaras do passado
Pro futuro assombrar
E eu cá, ensimesmado
Continuo a duvidar...
16/08/14
Tony-poeta
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