domingo, 25 de março de 2012

MEU EGO, SÓ MEU


MEU EGO, SÓ MEU.




Procuro meu ego

No teu,

Mas como! se é só meu?

Força estranha

Que com escárnio avança

Entre meu e teu.

Será que teu ego é meu?



Se quando  só e abandonado

Não sei quem sou?

Quando perdido

Procuro identidade

Busco o amor... É verdade!

Mas, o que é amor senão um auto encontro.



Sou e somos apenas

Fagulhas jogadas ao espaço

Buscando manter nossa luz

Que sempre próxima do fim

Precisa da chama ao lado.

Dai o apego.



Não posso perder!

[Diz o amante, o amigo, o companheiro...]

Esta lamparina sociedade

Precisa de todos os egos

O meu próprio ego

Chama-se apenas,  vaidade.



25/03/2012

www.tony-poeta.blogspot.com








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