MEU EGO, SÓ MEU.
Procuro meu ego
No teu,
Mas como! se é só meu?
Força estranha
Que com escárnio avança
Entre meu e teu.
Será que teu ego é meu?
Se quando só e abandonado
Não sei quem sou?
Quando perdido
Procuro identidade
Busco o amor... É verdade!
Mas, o que é amor senão um auto encontro.
Sou e somos apenas
Fagulhas jogadas ao espaço
Buscando manter nossa luz
Que sempre próxima do fim
Precisa da chama ao lado.
Dai o apego.
Não posso perder!
[Diz o amante, o amigo, o companheiro...]
Esta lamparina sociedade
Precisa de todos os egos
O meu próprio ego
Chama-se apenas, vaidade.
25/03/2012
www.tony-poeta.blogspot.com
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