A vaidade
Até a lua ficou rubra e complexada
Diante de toda tua futilidade,
Que de tão fútil, até teu orgulho
Destruiu-se diante de tanta vaidade.
O amor próprio tornou-se mero acessório
Um complemento inútil, ilusório.
E teus passos tornaram-se dia a dia
Sinuosos... Perdidos... Contraditórios...
E o amor, moto continuo da existência,
Definhou como campo castigado
A seca, e morreu como tua consciência.
No dia que este solo massacrado
Morrer por tantos frutos perniciosos,
Teu choro não reverdejará jamais
O campo seco por ti envenenado.
25/06/1968
Tony-poeta
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