sábado, 30 de junho de 2012

A VAIDADE


A vaidade





Até a lua ficou rubra e complexada

Diante de toda tua futilidade,

Que de tão fútil, até teu orgulho

Destruiu-se diante de tanta vaidade.



O amor próprio tornou-se mero acessório

Um complemento inútil, ilusório.

E teus passos tornaram-se dia a dia

Sinuosos... Perdidos... Contraditórios...



E o amor, moto continuo da existência,

Definhou como campo castigado

A seca, e morreu como tua consciência.



No dia que este solo massacrado

Morrer por tantos frutos perniciosos,

Teu choro não reverdejará jamais

O campo seco por ti envenenado.





25/06/1968

Tony-poeta

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