quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

velho bar







VELHO BAR





Noite

Noite que se faz tenebrosa,

Cheio de excitações

Sedento. Com ardor doentio

Voltei

Buscando consolo

Lembrando o passado

No mesmo bar da boemia.



Entrei...

Astronauticamente

Como um satélite,

Estranhas crateras lunares

Contavam frivolidades

Do pensamento das mulheres.

Torpor etílico.

As mesas evaporavam

Vazias

Como outrora.



Cadeiras

Como psiquiatras

Recebiam dramas

Espreitavam sorrisos

Do choro que sempre busca a alegria.

Tudo. Uma linguagem estranha



Te conhecia

Ah lugar!

Refugio fétido.

Agora te entendia

Este mundo não era

Mais do que sombras.

De sonhos-pesadelos

De uma vida vazia.





12/1967

tony-poeta pensamentos

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